13 de jul. de 2015

Suficiente

Acho que as palavras não bastam para concretizar tudo o que sinto aqui dentro do peito esses tempos. As minhas e tampouco de algum escritor famoso, nem de todos os livros já publicados no mundo. 

Na verdade, não seria preciso todas as 222 palavras contidas nesse texto pra listar as qualidades e defeitos que fazem dele o que ele é.

Nenhuma música seria capaz de englobar tudo o que eu preciso dizer para ele. Ninguém conseguiu compor tal canção. Eu, inclusive, dispensaria as mais de 50 músicas que já compus e todas as melodias que já dedilhei no meu velho violão. Todas insuficientes.

Nossos filmes preferidos não chegam perto do significado que ele tem para mim. Pode até parecer dependência ou que ele é a peça que completa esse quebra-cabeças louco que é a minha vida. Mas ele é mais. Ele me transborda e é por isso que dificilmente uma carta, uma fotografia, uma dança, um coral inteiro conseguiria reproduzir com exatidão o que eu sinto por ele.

Mas existe algo que é tão, mas tão simples, que é extremamente eficaz quando se trata de mostrar o que eu sinto. Eu dispensaria tudo e apenas usaria meus dois braços, apertando o corpo inteiro dele num abraço que diria muito mais do que qualquer meio de comunicação existente no universo inteiro. 

E pronto.