Já nem arrumo mais a cama. Não por preguiça, apenas por praticidade. (E não perco essa mania de tentar me enganar.)
- Sacode o lençol, menino!
E me deito e fico(,) olhando para o teto, vendo o que não está lá, até o sentimento aflorar, me obrigando a pegar meu caderno, agora azul, pronto pra se preenchido, útil quando o balde já tá cheio.
Assim, eu (me) derramo, pra não transbordar. Se bem que transbordar vez ou outra é necessário, mas só vez ou outra. E depois daquele sentimento escorrer ralo abaixo, até mesmo durante, a necessidade, aquela mais fisiológica, começa a se fazer presente, me trazendo sonhos e/ou vazios...
Recuperar energia pra esperar o balde começar a encher de novo, gota por gota. Ou até vir alguém encher meu balde de uma só vez, nunca se sabe...
Um comentário:
- És minha surpresa do ano! Certeza disso *-*
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