23 de set. de 2011

Excerto (II)

(...) Lembro de ter te dito que isso não ia dar certo. E eu acertei, no fim. Mas tudo bem, não sou do tipo que joga na cara e sabes disso. Por isso é melhor falarmos do que fazer daqui pra frente. Só que, diferente das outras vezes, eu não sei como agir. Até porque não dá pra esquecer e fingir que nada aconteceu. Machucou, feriu. E as feridas 'tão aí exatamente pra não te deixar esquecer, pra não te deixar fugir. Vais ter que encarar. E eu vou contigo. Mas agora vou de olhos fechados, segurando na tua mão.

2 comentários:

Raíssa Bahia disse...

Dói, sempre dói, mas nos faz crescer demais, acredite. Pequeno e profundo. Adorei.

quaresma. disse...

o importante é ser e ter companhia (:

beijas, castanha do pará ;*