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Acho que os livros de poesia são mais um motivo de eu ter começado a escrever. Já li todos umas cem vezes e, mesmo eu gostando deles, uma hora eu cansei de poesia. Queria prosa. Na verdade, queria ele. Mas como ele se foi, procurei a prosa.
Depois de não encontrar nada tão bonito quanto os livros de poesia dele, resolvi fazer prosa. Quero me ler algum dia, daqui há uns meses, só pra ter certeza de que nada é tão bonito quando os livros de poesia dele, que continuam na estante, arrumados dos melhores pros piores, da direita pra esquerda. Engraçado que a minha ordem era exatamente oposta a dele, mas nunca disse isso pra ele. Ele gostava de todos, então pouco importava no fim das contas. Na verdade, era até legal, porque assim nunca tínhamos vontade de ler o mesmo livro no mesmo instante.
Mas aí ele foi embora e agora eu posso ler o livro que eu quiser, na hora que eu quiser. Pena que agora cansei de poesia. Pena que agora eu quero prosa e não tem nada tão bonito quando os livros de poesia. Pena que agora eu quero ele e ele se foi.
4 comentários:
Pois, nem sempre, queremos aquilo que temos... Nem temos aquilo que queremos.
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~me identifiquei bonito agora~
Nunca fui uma menina de poesia. Sempre fui adepta da prosa, amiga da prosa, dependente da prosa. E, é claro, da fantasia.
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