22 de fev. de 2012

Ligações involuntárias

Photo: weheartit.

Estava lendo um livro. Entretida na leitura, passeava pela história e transformava palavras em imagens na minha cabeça. Aí me deparei com uma frase – pra ser mais exato, foi a palavra simplicidade. Ao ler aquela palavra, lembrei-me de uma pessoa. Um rosto surgiu na minha mente, enquanto momentos passavam pela minha lembrança. Então me detive em um momento, umas das lembranças mais felizes da minha vida. Eu sorri. A partir daquele momento, outra imagem, de outro momento relacionado àquele, sobreveio nos meus pensamentos.

Uma avalanche incontrolável de lembranças e ligações que meu cérebro fazia involuntariamente. Aí abaixei os olhos e percebi que o livro continuava aberto, aquela mesma passagem se destacava do resto, não sabia de onde vinha toda aquela simplicidade, mas não podia ser de outro jeito, não conseguia ser diferente.

Retornei a leitura do livro, um pouco mais disperso que antes, mas me esforçando para retomar a concentração de momentos atrás. Mas aí lembrei o motivo de ter me perdido em devaneios e tudo começou de novo.

3 comentários:

Nati Pereira disse...

E é pela falta de atenção que não consigo terminar os livros... Beijo

Anne Beatriz disse...

Como é que explica quando isso acontece? Agente está feliz e contente lendo sobre a vida dos outros quando, de repente, começamos a divagar sobre a nossa, num surto que vem do nada. Aí tem que varrer os pensamentos e voltar pro livro, se não a gente fica assim pra sempre.

quaresma. disse...

acredite se quiser, mas são essas viagens que deixam a leitura mais saborosa! ;D

beijas, castanha! ;*