28 de ago. de 2011

Sobre ser

Quem és? Ah, mil perdões por começar uma conversa com um questionamento que requer uma resposta tão complexa. Aliás, tenho minhas dúvidas se essa pergunta tem apenas uma resposta. Mas isso é outro assunto.

Eu me fiz essa mesma pergunta hoje de manhã, logo que acordei. Não sei de onde ela surgiu - nem tava na minha vibe de filosofar sobre a vida. Deve ter sido de um sonho ou algo do tipo. Só sei que, quando procurei a(s) resposta(s), me perdi em um mar de tudo. Não consigo nem restringir ou detalhar tudo o que passou pela minha mente, em um único intervalo ínfimo de tempo: o tempo de assimilar aquelas duas palavras e procurar a resposta. Foi aí que percebi que inconscientemente sempre busco (só eu?) uma resposta para as perguntas que me fazem, mesmo quando não me convêm saber a resposta. Foi aí também que percebi que sou feito de incontáveis pedaços, que talvez nem se encaixem entre si, mas juntos formam quem sou: um universo. Eu sou um universo! Também tinha minhas dúvidas se somos apenas um universo, porque, de tudo em que me vi perdido, tem-se a sensação de que apenas um universo não seria suficiente para abrigar meu eu. E se eu já acho um universo uma coisa gigante, imagine a resposta pra pergunte que te fiz, meu amigo...

- É, deixa pra lá. Não temos todo o tempo do mundo pra pensar sobre.
Deixa o tempo passar pra gente descobrir.

2 comentários:

Gustavo Ferreira disse...

As respostas que achamos pra essa pergunta são tão efêmeras, que mais nos vale perguntar, reperguntar, perguntar de novo, de novo, de novo...

Thaís A. disse...

Pois é, temos a vida inteira para descobrir.
E você me fez chegar a conclusão de que eu me faço essa pergunta um pouco demais até.